terça-feira, 15 de abril de 2014

Aquelas palavrinhas



















Eu sempre gostei de tentar me entender, justificar minhas atitudes e meus momentos de silêncio que nem se me perguntarem quanto é um mais um eu responderei. Percebi que coisas obvias muitas vezes me irritam, e nem adianta me perguntar pois não sei porquê. 
A vida trata de dar tantas voltas, e eu, trouxa, achei que comigo não aconteceria. Achei que estava num caminho sem retorno e que de agora em diante eram só caminhos novos e planos. Pois é, dei de cara no chão, como sempre. Tudo isso parece sem sentido e, acredite, está muito mais confuso pra mim. 
Sempre achei estranho me definirem, principalmente pessoas que eu não conheço muito bem. Teve uma época que meu eu exigia definições externas de mim mesma para que eu pudesse me situar, mas agora eu acabei me perdendo e soltei meu eu dentro dessa caixinha de palavras intitulada "Débora" e agora está tudo misturado. Tudo grudou em mim. 
O modo como me vêm é quem eu sou? Quem eu passo ser é como eu quero ser lembrada? Quando mais de uma pessoa pensa algo a meu respeito que eu não concordo muito, fico preocupada. O meu passatempo agora anda sendo tirar de mim as palavras que não me agradam e deixando apenas aquelas que me "representam". Dizem que definir é se limitar, pois bem. No momento só estou definindo meus defeitos e dificuldades; minhas poucas qualidades eu deixo num canto e me preocupo com elas depois. Não preciso ser quem querem que eu seja.

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